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Renato Teixeira

Release

RENATO TEIXEIRA & BANDA
Acompanhado por banda completa, show do artista mescla grandes sucessos de sua carreira com hits da música folk nacional Renato Teixeira, renomado cantor e compositor brasileiro, acompanhado por banda completa, circunda todo o país levando ao público um formato de show que mescla grandes sucessos de sua carreira com hits da música folk nacional.
Escoltado por Dudu Portes (bateria), Márcio Werneck (flauta e charango) e Natan Marques (guitarra e violão) há mais de 40 anos – desde a época em que formavam a Banda Água, primeira banda do músico, na década de setenta –, Renato Teixeira completa seu time com o filho Chico Teixeira (voz e violão de doze cordas) e João Lavras (baixo).
Num show imperdível, que envolve a todos numa espécie de celebração entre amigos, este grupo de peso e consistência entoa sucessos como “Tocando Em Frente”, “Romaria”, “Amanheceu, Peguei a Viola” e “Cuitelinho”, entre muitas outras.

RENATO TEIXEIRA POR ELE MESMO
“Confesso que não é nada fácil ter que contar minha história. Viver é uma coisa tão normal, que não vejo diferença nenhuma entre a vida de um artista e de qualquer pessoa. Entretanto, num determinado momento de nossa carreira, o trabalho que realizamos começa a ganhar notoriedade e a curiosidade aumenta, então a gente conta alguma coisa... Muitos estranham o fato da minha música ter origens caipiras e eu ser caiçara, nascido em Santos. Vejo isso como uma questão puramente familiar. São fatos circunstanciais, apenas. Passei a infância em Ubatuba e a adolescência no interior do Estado de São Paulo. Meu pai melhorou de emprego com essa mudança e eu e meu irmão já estávamos em idade escolar. Taubaté, naquele momento, era mais conveniente. Mudamos para lá. E foi muito bom! A música, em Ubatuba, já fazia parte do meu dia-a-dia. Das atividades familiares, a que mais me interessava era a música. Todos tocavam e alguns eram, verdadeiramente, músicos. Eu poderia ter sido fogueteiro como meu avô Jango Teixeira, que tocava bombardine na banda. Poderia ter sido professor como meu avô paterno, Theodorico de Oliveira, que tem uma linda história intelectual com a poesia e a literatura. Mas a música não me deixou espaços. Quis ser arquiteto por influência de um verso de Manuel Bandeira pregado na parede do atelier do Romeu Simi: "Passou a arquitetura, ficou o verso". Vim para São Paulo no final dos anos sessenta, por indicação de Luiz Consorte, que colocou uma fita com minhas músicas nas mãos de seu tio, Renato Consorte, que por sua vez a enviou para os ouvidos do Walter Silva. Dei sorte! O Walter era um grande promotor de novos artistas e um homem muito conhecido nos meios de comunicação. As portas se abriram e logo eu estava no Festival da Record de 67. Minha música era Dadá Maria e foi defendida pela Gal Costa (também em começo de carreira) e pelo Silvio César. Porém, no disco do festival, quem canta com Gal sou eu. Foi minha primeira gravação. Participei daquela fatia da história da MPB como um espectador privilegiado. Sempre procurei conhecer a nossa história musical, ouvir todas as canções e todos os gêneros. Do samba à música caipira. Em tudo que ouvi sempre deparei com o talento e a vocação dos compositores brasileiros. A geração musical que frutificou da Bossa Nova, nos anos sessenta era chocante. Uma linda síntese de tudo que aconteceu de essencial na música brasileira até então. Foi uma festa. Ouvi a Banda do Chico em São José dos Campos, antes do festival, e foi um impacto inesquecível. Ainda morava em Taubaté. Ouvi Milton Nascimento antes do sucesso, e era deslumbrante. Todos que o conheceram nessa época já tinham por ele uma admiração que só os grandes mitos podem desfrutar. Vimos e ouvimos Elis todos os dias. Assisti bem de perto o surgimento do Tropicalismo. Na virada dos anos sessenta para os setenta a música silenciou. Fui fazer jingles publicitários para sobreviver. Acontece que gostei muito do assunto. Enquanto atuei nessa área consegui realizar um bom trabalho, pois criei jingles que fizeram muito sucesso, como aqueles do Ortopé, do Rodabaleiro e do Drops Kids Hortelã, que muita gente lembra até hoje. Nesse tempo já havia me identificado totalmente com a música caipira. Participei efetivamente da Coleção Música Popular Centro Oeste/Sudeste, do Marcos Pereira, onde gravei algumas canções, entre elas: "Moreninha Se Eu Te Pedisse". Com meus lucros publicitários, e em parceria com Sérgio Mineiro, criei o Grupo Água, que nós dois bancávamos. Tocávamos sem visar lucros. Foi com esse grupo que consegui assimilar o espírito da cultura caipira e projetá-la de uma forma contemporânea para todo o Brasil. Tocamos muitos anos juntos até que, um dia, a Elis gravou Romaria e convidou o grupo para acompanhá-la na gravação. Foi um grande sucesso que mudou minha carreira e criou um grande espaço para que a música do interior paulista invadisse o mercado. Hoje vivemos um processo seletivo e a tendência é que, cada vez mais, as pessoas entendam o que Elis quis dizer, quando gravou Romaria. A parceria com Almir Sater é um grande momento na minha história. Juntos, compomos alguns sucessos que são fundamentais para a sustentação das nossas carreiras. As mais conhecidas são “Um Violeiro Toca” e “Tocando Em Frente”. Outra parceria importante foi com a dupla Pena Branca e Xavantinho. Nosso encontro foi em Aparecida do Norte no início dos anos oitenta e, juntos gravamos o disco "Ao Vivo em Tatuí", que se transformou num marco no gênero. Aprendi muito com esses dois companheiros, verdadeiros representantes da cultura caipira. A morte de Xavantinho foi prematura, sua partida impediu que pudéssemos usufruir mais da voz deste que, em minha opinião, foi um dos maiores cantores brasileiros de todos os tempos. Meu projeto de vida é dar continuidade ao meu sonho de divulgar e difundir cada vez mais o espírito do caipirismo valeparaíbano, não pela repetição das velhas formas, e sim pelo potencial que esse Universo cultural oferece para que, como sempre, a música brasileira avance em direção ao futuro, coerente com a evolução, naturalmente moderna.”

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